terça-feira, 21 de outubro de 2008

Em busca da felicidade

Caros leitores, li um texto num blog "Aquietando-se" e não pude deixar de reproduzir o texto, porque me identifiquei bastante com ele. É assim:

"... Há uns meses atrás, depois de uma troca de palavras com uma amiga minha, escrevi o seguinte texto:

- Uma amiga minha está à procura da felicidade!
Desculpem, eu disse UMA amiga minha?
Errado! Muitas amigas minhas. E amigos.

Pensem lá comigo. Quando eram crianças, bem pequeninos, eram infelizes? Acho que não! Mesmo quando apanhavam um ralhete, caíam, e se magoavam. Então porquê todo este drama agora? Eu acho (não sou infeliz) que a felicidade é a pele nua da nossa própria alma. Ou seja, o seu estado puro. Desde criança que vamos deitando entulho para dentro de nós e "abafamos" completamente a nossa felicidade. No primeiro dia em que nos apeteceu esganar alguém, em que cerrámos os dentes e sentimos um fogo na cabeça que só passou, ou passaria, se nós déssemos um valente pontapé em alguém, ou alguma coisa, que começámos a construir uma valente lixeira de lixo emocional dentro de nós próprios. A felicidade ficou lá no fundo, lembram-se.

O "eu" é muito mais importante do que qualquer coisa que se passe à nossa volta. Não podemos deixar que nada, nem ninguém conspurque (ah! palavra assanhada!) este estado de alma puro (aqueles que alguns poetas falam).

Deus fez-nos para sermos felizes. Ele fez-nos para gostarmos muito de
nós próprios. Lembram-se do grande mandamento de Jesus "Ama o teu próximo como a ti mesmo" "Como a ti mesmo". Perceberam? Ele quer quer nós nos amemos a nós próprios para podermos amar os outros e assim seremos felizes.

Estamos sempre a procurar motivos para sermos infelizes. Ficamos infelizes com aquilo que tem solução e / ou com o que não tem solução também. Esquecemo-nos de nos "aquietar". Está na altura de apreciarmos bem o que temos e não inventar mais desculpas para querer o que não temos e fazer depender disso a nossa felicidade.

Como eu disse à minha amiga: Não querias as estrelas, se não levas com as pedras da calçada. Mas se quiseres as pedras... fazes um lindo castelo. O poeta tinha razão, certo?

Mas isto sou só eu a falar. Quem sou eu para dar lições de felicidade como se fossem de matemática ou até, ou até, de lingua portuguesa? Ninguém! Sou apenas um infimo, muito ínfimo, ser deste Universo que nunca deu uma oportunidade à tristeza, ao desânimo, enfim, à infelicidade. Sou apenas uma pessoa feliz...


In "Aquitendo-se.blogspot.com"

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