Hoje acordei com saudades de ti
Sonhei com momentos chamados passado
Chorei de tristeza porque não te senti
Queria para sempre acordar a teu lado
Abraça-me o desejo que me deixa afogado
Escrevo para ti sem que a resposta apareça
Cumpro pena porque este é o meu fado
Não posso deixar que a poesia te esqueça
Escrevo palavras que transformo em poema
Sentimentos que escorrem desta alma bravia
Palavras que solto sem ordem ou terna,
Denunciam a morte de uma doce poesia.
Olho em redor e finto os meus medos
Quebro promessas que sempre fazia
Desafio a saudade que transformo em rochedos
Palavras de outrora que sempre escrevia
Agora que a tarde cai sobre o meu peito
Deitado no chão sei que estou condenado
Cada hora que passa relembro o teu jeito
Maldito tempo que nos tem separado
Poema publicado por "Mar Adentro"
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