segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Porto, duas vezes

Quando, de longe diviso
A mancha do casario
Em cascata sobre o rio
Não sei conter um sorriso

Nem um suspiro bem fundo
Tantos caminhos no mundo
E todos a ti vão dar
Nobre cidade do Porto!

Cheguei vivo - e vinha morto
Bem morto para te encontrar


Minha cidade de sombras
Senhora de tanta beleza
Que encerras tanta tristeza
Entre os teus muros pesados

Porto antigo, aconchegado
Nas ruelas do passado.


De:
Rodrigues Canedo
&
Fernando Pacheco

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