segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Quem nunca sentiu...?

Ontem, antes de adormecer estava a deliciar-me com uma música do tipo Jazz, quando me perguntei:

- O que é que eu posso fazer mais para ajudar? E posso garantir que esta questão me fez pensar durante alguns momentos. Reflecti na vida que me proporcionaram, nos momentos fantásticos que já vivi, junto daqueles que mais me dizem, dos passeios sem destino pelo Porto, apenas com o intuito de conhecer os tesouros, que esta cidade esconde, entre ruelas, becos, calçadas, arcadas, ruinhas que terminam à beira-rio, ruas que nos levam a grandes avenidas, ruas povoadas de gente que caminham, sabe-se lá para onde, se vão ao dentista ou ao cabeleireiro, se vão acabar ou começar uma nova etapa nas suas vidas...

Por momentos pensei numa amiga especial, a quem me ofereceu tanta coisa em tão pouco tempo, no tempo que tem para mim quando mais preciso, na paciência que tem em me ouvir, pelo sorriso que me proporciona pelo seu estado de espírito (sempre positivo, diga-se)... e perguntei-me se a tenho ajudado naquilo que ela realmente precisa. A resposta pode ser curta, mas com sentido. Pode ser longa, mas confusa. Porque não usar um "Meio termo"? Aí ficaria como sempre fico:

- Na incerteza
- Na dúvida
- Na insegurança

Tento-me virar para o outro lado e imaginar-me no papel dela. Um papel ingrato: Deixar a família para trás, os amigos, as melhores amigas e bater asas para outro lugar, ou continuar a lutar por um objectivo definido desde os primeiros tempos de vida.

Se por um lado, gosto da ideia de a ter por perto como amiga, por outro, gostava de a ajudar a concretizar o seu sonho. Nestes poucos meses de convivência e conversa vi aspectos e virtudes, qualidades e defeitos que nunca vi em ninguém... Verdade seja dita, não vi nenhum defeito, mas qualidades vi muitas. É muito AMIGA dos seus amigos, é uma pessoa verdadeira, que tem orgulho em ser o que é, em ter tirado o curso com que sempre sonhou, sempre bem disposta, e disposta a ajudar quem realmente precisa. Tenho sido um amigo sincero, verdadeiro, presente nos melhores e piores momentos, mas acho que não fiz tudo para a ajudar. Se tivesse feito melhor talvez ela não precisasse de bater as asas para outros locais.

Adoro a sua maneira de ser, a alegria com que sempre me recebe e a maneira como encarou tudo na sua, ainda curta, vida.


P.S.) Este post foi especialmente escrito para alguém muito especial, que quando ler, saberá que é para ela.

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